Greta Garbo, nascida Greta Lovisa Gustafsson (Estocolmo, 18 de setembro de 1905 — Nova Iorque, 15 de abril de 1990), foi uma atriz sueca naturalizada norte-americana, cuja atividade no cinema se deu nas décadas de 1920 e 1930.
Ela recebeu quatro indicações ao Oscar de Melhor Atriz e ganhou um prêmio honorário da Academia, em 1955, por suas atuações e contribuições para o cinema.
Em 1999, ela foi eleita uma das 100 maiores estrelas do cinema norte-americano, de todos os tempos, pelo American Film Institute.
Greta foi uma rainha do cinema, tanto nos filmes mudos quanto nos falados (apesar de seu sotaque sueco).
Na Suécia, desde 1920, atuara em filmes publicitários e em pequenos papéis.
O filme sueco que lhe deu mais projeção foi Gösta Berling's Saga (A Saga de Gosta Berling), embora ainda em um papel secundário, e lhe abriu as portas para Hollywood.
Em Hollywood, no tempo dos filmes mudos, o seu primeiro papel foi em Torrent (Os Proscritos), de 1926.
Mas foi alçada ao estrelato com o filme Flesh and the Devil - A carne e o Diabo - em 1927, tornando-se uma estrela de renome internacional.
Seu primeiro filme falado foi Anna Christie, em 1930, cuja propaganda feita pela MGM trazia o slogan "Garbo fala!".
No mesmo ano, ela estrelou em Romance.
Por suas atuações nestes dois filmes, Greta Garbo foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz, em um mesmo ano.
Em 1931, ela atuou em Mata Hari, em 1932 em Grande Hotel e em 1933, em Queen Christina.
Para muitos críticos, sua melhor atuação foi em Camille, em 1936, na adaptação do livro de Alexandre Dumas Filho, A Dama das Camélias. Por este papel, ela foi indicada mais uma vez ao Oscar da Academia.
Em 1939, sua carreira ganhou um novo fôlego com a comédia Ninotchka, papel pelo qual ela recebeu uma nova indicação ao Oscar de Melhor Atriz.
Desde a infância, Garbo foi avessa às multidões, preferindo a solidão ou o convívio com poucos amigos.
No auge da fama, sempre evitou os holofotes, o assédio dos fãs, as entrevistas e nunca foi a uma cerimônia do Oscar. Tinha aversão à publicidade e à imprensa.
Em 1941, aos 35 anos de idade, após o fracasso do filme Two-Faced Woman, Greta Garbo se retira de forma definitiva do cinema, realizando profeticamente a sua fala, repetida em alguns de seus filmes: "live me alone".
Houve oportunidades para retornar às telas, mas Garbo recusou a todas.